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domingo, 28 de março de 2010

Seleção e Apresentação das Notícias

Os jornalistas e os editores não raro selecionam as notícias que fascinam o público, mas que talvez não tenham real significado. Dá-se prioridade ao que é sensacional e atraente, de modo a aumentar a circulação e elevar os seus índices. Dá-se destaque aos astros e às estrelas do mundo das diversões e dos esportes, não importa que tipo de modelo comportamental eles forneçam aos jovens. Assim, se um deles arranja um amante, casa-se ou morre, isso geralmente é notícia.

Os noticiários de TV geralmente apresentam assuntos que têm apelo visual. O diretor de uma das principais empresas de televisão, conforme noticiado na revista TV Guide, “declarou que ele desejava ‘instantes’ nas transmissões — momentos excitantes e sensacionais para atrair o telespectador, em cada história”. Deveras, atrair os telespectadores é, em geral, de maior preocupação do que educar o público.

A forma como os eventos são apresentados talvez deixe de fornecer o quadro total. Como exemplo, um suplemento semanal do diário francês Le Monde falava de “três televisores explodirem [na França] em apenas quinze dias”. Embora isto fosse apresentado como algo incomum, o número de explosões de televisores naquele período de 15 dias era realmente menor do que o normal.

Também, notícias importantes às vezes podem ser apresentadas de forma tendenciosa. A Parade Magazine noticia que autoridades e políticos não raro “canalizam suas esganações por meio da mídia, distorcendo as notícias, a fim de influenciar o seu modo de pensar. Lidam com fatos em separado, em vez de com a verdade completa”.

Isto incomoda muitos comentaristas de notícias. A francesa Encyclopædia Universalis declara: “Desde o fim da década de 80, os importantes veículos noticiosos, especialmente a televisão, têm sido condenados de todos os lados, por profissionais e por leigos, pelo homem comum e por figuras públicas, pelo que é dito e pelo que deixa de ser dito, pelo modo como é dito e por várias insinuações.”

O livre intercâmbio de notícias em escala mundial também é um problema, e foi assunto de acalorado debate na UNESCO (sigla, em inglês, da Organização das Nações Unidas Para a Educação, a Ciência e a Cultura). Os países em desenvolvimento se queixaram de que só eram mencionados nas notícias quando ocorriam catástrofes ou graves problemas políticos. Depois de dizer que certas agências de notícias ocidentais transmitem muito mais notícias sobre os países do Hemisfério Norte do que sobre os do Hemisfério Sul, um artigo do diário francês Le Monde acrescentava: “Isto tem dado origem a um grave desequilíbrio, que atinge a opinião pública nos países industrializados bem como nos países em desenvolvimento.”

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