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sábado, 28 de agosto de 2010

“FALSOS VALORES”


Aos 22 anos, Boris Becker é um dos maiores tenistas do mundo; ele é também um dos mais ricos — com bens avaliados em US$ 75 milhões. Conseguiu sua fortuna vencendo partidas de tênis. Todavia, o jovem atleta alemão acredita que ganha dinheiro demais: “Parece brincadeira quando se pensa nisso — quanto eu ganho só para acertar uma bola de tênis por cima duma rede.” De acordo com a revista Parade Magazine, ele disse que na atual sociedade “existe tanto dinheiro por aí, que ninguém devia passar fome nem estar desabrigado. As pessoas dão atenção demais a falsos valores”.

BISPOS INAPTOS




A Conferência Nacional dos Bispos Católicos nos Estados Unidos anunciou recentemente seus planos de utilizar os serviços duma firma internacional de relações públicas. O objetivo, segundo a revista National Catholic Reporter, é “propagar uma mensagem moral que os próprios bispos não conseguem transmitir com êxito”. O assunto em questão é a posição da igreja quanto ao aborto, que não é compartilhada por muitos católicos. A National Catholic Reporter comenta que “com 342 bispos, 53.000 sacerdotes, 20.000 paróquias, 100.000 religiosas, mais de 230 faculdades e universidades católicas, 7.000 escolas paroquiais e mais de 50 milhões de leigos — os bispos dos EUA ainda não conseguem persuadir as pessoas de que o aborto deve ser declarado ilegal”.

O MELHOR LEITE


Recente estudo sobre mães escocesas e seus bebês recém-nascidos mostra que o valor nutricional do leite materno e a proteção que este fornece não podem ser imitados pelas fórmulas comerciais de leite em pó. O estudo publicado em Le Figaro, um jornal francês, mostra que os bebês amamentados ao peito durante 13 semanas ou mais apresentaram claramente menos infecções no primeiro ano de vida do que os que foram totalmente privados do leite materno antes das 13 semanas ou que foram alimentados com mamadeira desde o nascimento. O leite materno favorece a formação de certo tipo de bactéria que inibe o crescimento de bactérias nocivas nos intestinos do bebê. A composição complexa do leite materno também varia dia a dia, de acordo com a idade e as necessidades do bebê, permitindo ao bebê lactente adaptar-se até mesmo às mudanças climáticas. Le Figaro afirma: “Não há igual.”

terça-feira, 24 de agosto de 2010

Viaje bem



O jornal da Cidade do México, El Universal, deu umas boas dicas para tornar a viagem de avião mais agradável. (1) Tome muito líquido para compensar o ar seco na cabina. (2) Evite usar lentes de contato, dando preferência a óculos, para não sofrer irritação nos olhos. (3) Sentado na poltrona, faça exercícios simples para relaxar os músculos e estimular a circulação nas pernas. (4) Caminhe um pouco nos corredores do avião, de vez em quando. (5) Use calçados fáceis de tirar do pé, e improvise um descanso para os pés — aproveite a sua mochila. (6) Use roupas folgadas e confortáveis que não amassam, de fibras naturais, para que a pele possa respirar. (7) Tome bebidas alcoólicas com moderação ou evite-as totalmente, porque a altitude potencializa os efeitos do álcool. (8) Ajuste o ar-condicionado de forma que não fique direcionado para o pescoço nem para as costas. (9) Procure dormir, de preferência com uma máscara para os olhos. (10) Mastigue alguma coisa na decolagem e na aterrissagem para aliviar a pressão nos ouvidos. No caso dos bebês, a chupeta resolve.

“Italianinhos” felizes



“As crianças mais felizes da Europa são as italianas”, noticiou o diário romano La Repubblica baseando-se em um estudo feito pelo Centro Nacional Italiano de Estatísticas e Análise da Infância e da Adolescência. Pesquisadores descobriram que 96% das crianças italianas moram com ambos os pais. Essa porcentagem é a mais alta da Europa visto que nos outros países a separação e o divórcio são mais comuns. Também, mais de 50% têm avós que moram na mesma casa ou nas proximidades. Assim, “8 entre dez” avós vêem os netos “mais do que uma vez por semana”. A reportagem diz que isso dá à criança “um sentimento de amparo” e reduz a solidão. A psicóloga Alessandra Graziottin deu o seguinte comentário: “A felicidade das crianças assim como a dos adultos não vem de riquezas nem de roupas de grife, mas de se sentirem amadas.”

“Balas de goma” para aves



‘Há uma planta no Brasil que usa uma estratégia peculiar para atrair mais polinizadores’, relatou a revista alemã GEO. Em vez de um gole de néctar, o Combretum lanceolatum oferece “balas” às visitas. Da noite para o dia, as flores desse arbusto produzem pequenas frutas ovaladas de óleo espesso e adocicado, que endurece formando “balas” pequenas de 6 milímetros de diâmetro. A glicose e a frutose dão à fruta um sabor “que lembra ‘bala de goma’ ”, segundo os pesquisadores. A reportagem diz que ao nascer do sol, “quando as flores desabrocham, as ‘balas de goma’, agora expostas, brilham de tão transparentes e parecem dispostas para ser servidas numa bandeja”. Essa delícia floral atrai pelo menos “28 espécies de pássaros de oito famílias”. À medida que vão de arbusto em arbusto à procura de alimento, os pássaros acabam ficando cobertos de pólen, que transportam cooperando para a rápida propagação da planta.

terça-feira, 17 de agosto de 2010

TREMORES MUNDIAIS?

Que aconteceria se Tóquio fosse atingida hoje por um terremoto da escala do Grande Canto, de 1923? O “Tokai Bank of Japan” publicou recentemente um informe sobre isso. Um resumo do informe, publicado no Mainichi Daily News, de Tóquio, comenta que, além do custo horrendo em vidas humanas, o Japão ficaria virtualmente paralisado, uma vez que os escritórios administrativos se concentram na capital. Reconstruir a área de Tóquio custaria calculadamente US$ 975 bilhões, o que obrigaria o Japão a reduzir seus investimentos nos Estados Unidos. Isso poderia causar uma queda na bolsa de valores dos EUA, forçar o aumento de juros, e aumentar a pressão sobre as nações endividadas. O banco prediz ainda que, visto que os mercados financeiros mundiais são tão interligados, tal terremoto levaria a uma redução do crescimento econômico global por vários anos.

OSTRAS OU CRACAS

“Nos últimos anos, a população de ostras de Arcachon [França] foi reduzida em três quartos”, noticia a revista francesa Science et Vie. Por que isto se dá? As tintas à base de metais pesados, usadas para impedir que as cracas se agarrem aos cascos dos navios, dissolvem-se na água do local em que os navios estão ancorados, e onde vivem as ostras. Estas tintas especiais são benéficas para os donos de barcos, porque as cracas provocam a fricção, reduzindo assim a velocidade e elevando o gasto de combustível no caso dos barcos movidos a motor. Mas as tintas são prejudiciais às ostras. Por conseguinte, muitos países europeus estão agora limitando o uso de tais tintas. Os pesquisadores esperam que uma camada atóxica, com base de Teflon, resolva esse problema, visto que as cracas poderiam então simplesmente ser raspadas dos cascos, e as ostras não sofreriam danos.

MELHORANDO O ATENDIMENTO

“Já faz muito tempo que o atendimento na China tem sido ruim, porque o Estado garante tudo aos trabalhadores”, declara Xiao Xingcai, gerente-geral da loja de departamentos Xian. Sendo que o emprego dos funcionários está garantido e não existindo a opção de demiti-los, a loja apresentou um novo plano para melhorar o desempenho dos funcionários: a humilhação. Ela anunciou publicamente os “40 Piores” dentre seus 800 funcionários, chegando mesmo a pendurar um aviso, com foto e tudo, no local de trabalho de cada um dos transgressores. Os 40 escolhidos, retirados de listas de clientes que tiveram a oportunidade de votar quais os piores vendedores, eram culpados de ofensas que variavam desde ignorar os clientes até atirar objetos neles. Os apontados não só perderam seus abonos mensais, uma parte substancial de seu salário, mas também tiveram de escrever autocríticas sobre suas falhas.

INIGUALÁVEL PECHINCHA

Pelo preço de uma passagem aérea na classe econômica de Tóquio-Londres — menos de US$ 3.000 — uma jovem senhora nipônica conseguiu realizar um vôo exclusivo num Boeing 747, o que custou à “British Airways” cerca de US$ 25.000 em combustível e salários. A Sra. Yamamoto, a única passageira que fez a viagem de 13.000 quilômetros no Jumbo, podia escolher à vontade qualquer das 353 poltronas, seis filmes, os pratos do requintado cardápio, e recebeu a indivisa atenção dos 15 comissários de bordo. Tendo tal vôo se atrasado por 20 horas, todos os demais passageiros foram remanejados para outras empresas aéreas. Visto que o avião tinha de voltar à Grã-Bretanha para retornar aos vôos normais, ofereceu-se à Sra. Yamamoto uma oportunidade única em toda uma vida. Comenta a revista Asiaweek: “A Sra. Yamamoto vai cair das nuvens, se voltar a Tóquio esperando encontrar um trem de subúrbio vazio.”

MARTE “TRANSFORMADO EM TERRA”

Marte é um planeta morto e congelado. “Qualquer pessoa tola o bastante de parar por ali sem um traje espacial seria liquidada pela radiação, pela pressão atmosférica que faria o sangue ferver, e pelo ar venenoso”, afirma The Wall Street Journal. Ainda assim, um grupo de cientistas está seriamente pensando em transformá-lo — “transformá-lo em terra”, segundo suas palavras — num planeta vivo, apropriado para a vida humana, através do uso de ogivas nucleares, poluição e bactérias. “Estamos brincando de Deus, e é maravilhoso”, exulta o astrofísico Christopher McKay. Os cálculos do tempo que levaria para transformar tal planeta vão de alguns séculos a mais de cem mil anos. A Administração Nacional de Aeronáutica e Espaço dos EUA possui uma dotação de US$ 10.000 para realizar uma conferência sobre a ‘transformação em terra’ este ano, na Califórnia. Nem todos os cientistas, porém, concordam com isso. Diz o astrônomo Carl Sagan: “Fizemos um péssimo trabalho em cuidar de nosso próprio planeta; deveríamos ter muito cuidado antes de tentarmos dirigir outros.”

EDIFÍCIOS DE TÚMULOS

Embora o Japão seja pequenino, em comparação com o Brasil ou os Estados Unidos, calculou-se, no ano passado, que o valor nominal de todas as suas terras equivalia a US$ 13,47 trilhões — mais do que o valor de todas as terras nos EUA. O custo de terras é especialmente elevado, e é grande a sua escassez, na área metropolitana de Tóquio, e, segundo o jornal Asahi Shimbun, de Tóquio, isso tem criado “gravíssima” escassez de espaço para sepultamento. Informa-se que, dentro de cinco anos, esgotar-se-á o espaço para novas urnas em que colocar as cinzas. Para amenizar o problema, os templos budistas passaram a expandir-se para o alto. Um templo construiu um cemitério de seis pavimentos, como um prédio de apartamentos, com sepulcros em cada andar. Outro construiu um prédio de três andares, com um porão de dois pavimentos que contém fileiras de altares onde as pessoas podem depositar as cinzas resultantes da cremação. Embora os seus custos sejam elevados, 2,6 milhões de ienes (NCz$ 20.000) cada um, já foram vendidos cerca de mil deles.

CINTOS DE SEGURANÇA SALVAM VIDAS

A evidência comprova que os cintos de segurança realmente salvam vidas, é a conclusão dum estudo sobre o uso obrigatório do cinto de segurança nos Estados Unidos. Esse estudo, publicado na revista médica JAMA, verificou que “no caso de batidas, havia significativa redução de ferimentos graves e fatais entre os ocupantes dos bancos da frente do carro” que obedeciam à lei sobre o cinto de segurança. Assim, da próxima vez que entrar num carro, afivele seu cinto de segurança; poderá salvar uma vida — a sua!

ANALFABETOS EM ASSUNTOS CIENTÍFICOS

“Bem menos da metade do público americano, e apenas um terço dos britânicos, sabem que a Terra gira ao redor do sol uma vez por ano”, relata o Professor John Durant, da Universidade de Oxford, sobre pesquisas feitas entre mais de 2.000 americanos e 2.000 britânicos adultos. À guisa de exemplo, na pesquisa americana, dirigida por Jon D. Miller, da Universidade “Northern Illinois”, 21 por cento das pessoas pensavam que o sol girava ao redor da Terra, e 7 por cento disseram que não sabiam. Dentre os 72 por cento que responderam corretamente que a Terra gira ao redor do sol, 17 por cento disseram que isso acontecia num único dia, 2 por cento que isso levava um mês, e 9 por cento que não sabiam. As pesquisas, que incluíam cerca de 75 perguntas que testavam o conhecimento básico de ciência, mostraram que “apenas 6% dos americanos e 7% dos britânicos alcançavam [o] padrão para um alfabetizado em assuntos de ciência”, afirma a revista Science.

GASTOS MILITARES

“Será que os gastos militares promovem ou impedem o crescimento econômico?”, pergunta o periódico UN Chronicle. O informe do Chronicle sobre um estudo preparado por peritos de 13 países comenta que, “a longo prazo, os custos de elevados gastos militares são quase que invariavelmente negativos”. Os gastos militares, mesmo onde inicialmente foram criados empregos e aumentou a demanda de produtos, terminam sendo prejudiciais à economia duma nação, “porque desviam enormes quantidades de capitais de investimentos de outras áreas produtivas”, tais como da construção de moradias. Ao passo que os sistemas de previdência e de seguridade sociais têm conseguido sustentar-se na maioria das nações ocidentais, o peso dos gastos militares tem sido devastador para tais serviços nos países em desenvolvimento. “Quanto mais pobre o país, mais negativo é o impacto dos gastos militares sobre sua economia, e ainda mais sobre a previdência social”, comenta o Chronicle. E acrescenta: “A cada três horas, o mundo gasta US$ 300 milhões para fins militares. Com essa soma, cada uma das crianças do planeta poderia ser imunizada contra doenças mortíferas.”

terça-feira, 10 de agosto de 2010

Tráfego marítimo afeta clima litorâneo



O tráfego marítimo em movimentadas vias navegáveis pode afetar o clima litorâneo, relata o jornal alemão Kölner Stadt-Anzeiger. Pesquisadores do Instituto de Meteorologia Max Planck, de Hamburgo, analisaram a formação de nuvens sobre o canal da Mancha. Eles descobriram que as nuvens sobre as terras litorâneas têm-se tornado menos densas, e o contrário tem acontecido sobre as vias navegáveis. O fenômeno é atribuído aos gases emitidos pelos navios. Acredita-se que algumas partículas de fuligem liberadas pelos navios agem como núcleos para a condensação, aumentando a formação de gotículas de água. “Nos últimos 50 anos, o consumo de combustível pelos navios aumentou mais de quatro vezes”, diz o jornal.

Humanos e animais lutam pelo alimento




“Estão se tornando comuns os relatos sobre babuínos e hienas que atacam comunidades assoladas pela seca na Somália”, declara o jornal The East African, de Nairóbi. Uma luta por causa de água deixou vários babuínos mortos e alguns criadores de gado feridos. Dizem que bandos de macacos se posicionam em “cruzamentos estratégicos ou em pontes” a fim de saquear caminhões que transportam alimentos para os mercados locais. “É comum ver animais fugindo com cachos de banana ou [grandes] melancias”, acrescenta o jornal.

“Cristãos só em palavras”

As Filipinas têm sido chamadas de a única nação “cristã” da Ásia. No entanto, o bispo Efraim Tendero, do Conselho de Igrejas Evangélicas das Filipinas, declarou: “A maioria de nós é cristã só em palavras, não em ações.” Conforme relatado no Manila Bulletin, parte da culpa cabe aos líderes religiosos que não “informam as pessoas sobre o conteúdo da Bíblia nem estimulam o apreço por ela”. Há relatos de que alguns sermões na igreja falam sobre política, não sobre as Escrituras.

Germes no escritório



Microbiólogos da Universidade do Arizona verificaram o número de bactérias existentes em escritórios de várias cidades americanas. Eles descobriram que “os cinco lugares mais contaminados (em ordem decrescente) eram os telefones, mesas de trabalho, botões de bebedouros, puxadores da porta do microondas e teclados de computador”, diz o jornal The Globe and Mail. Segundo o relatório, “a mesa comum de trabalho abriga 100 vezes mais bactérias do que uma mesa de cozinha, e 400 vezes mais do que um assento de vaso sanitário”.

▪ Num período de 15 meses, foram encontrados 82 recém-nascidos abandonados nas ruas da Cidade do México, sendo que 27 deles estavam mortos. — EL UNIVERSAL, MÉXICO.

▪ Estudos realizados nas cavernas de dois parques nacionais na Califórnia, EUA, levaram à descoberta de 27 novas espécies de animais. “Isso apenas confirma como conhecemos pouco o mundo ao nosso redor”, diz Joel Despain, um especialista em cavernas do Serviço Nacional de Parques. — SMITHSONIAN, EUA.

▪ Vinte por cento da população mundial não tem acesso à água potável e 40% não tem acesso a saneamento básico. — MILENIO, MÉXICO.

▪ Apenas no Parque Nacional Serengeti, caçadores ilegais matam de 20 mil a 30 mil animais por ano. — THE DAILY NEWS, TANZÂNIA.

▪ Estudos realizados em Barcelona, Espanha, revelam que 1 de cada 3 alunos de 16 anos fuma maconha regularmente. — LA VANGUARDIA, ESPANHA.

quinta-feira, 5 de agosto de 2010

Separação e divórcio em alta na Espanha

“A pessoa não precisa se prender à idéia de que casamento é para a vida toda”, declarou Inés Alberdi, catedrática em sociologia e autora do livro La nueva familia espanõla. A julgar pelo artigo no jornal El País, muitos casais pensam assim. Um estudo recente realizado na Espanha pelo Ministério da Justiça indica que, para cada dois casamentos, acontece uma separação ou um divórcio. A tendência é aumentar, segundo projeções de especialistas, devido à mudança de conceito sobre o casamento e ao maior número de mulheres financeiramente independentes. “Os casais não são abnegados, [e] os mais novos não estão preparados para suportar nada”, explicou Luis Zarraluqui, presidente da Associação dos Advogados de Família, da Espanha. “As rupturas estão ocorrendo [até mesmo] entre casais mais velhos, principalmente na idade da aposentadoria.” A Igreja, com os seus ensinos tradicionais sobre o casamento, não consegue conter essa tendência. Na Espanha, 85% do povo se diz católico. Mesmo assim, o número de separações e de divórcios disparou — 500% nos últimos 20 anos.

Paixão — um vício

Para muitas pessoas apaixonar-se produz uma sensação de euforia, escreveu o jornal El Universal, da Cidade do México. A paixão desencadeia no cérebro maior concentração de neurotransmissores, um deles sendo a dopamina. O terapeuta social Giuseppe Amara observa que algumas pessoas evitam compromissos sérios, relacionamentos permanentes, a fim de poder viver nesse clima de paixão, tendo um caso após outro. A euforia pode durar tanto dois meses como dois anos. Depois, aos poucos a paixão vai cedendo e muitas vezes dá lugar a um estado de bem-estar, de contentamento e a um sentimento de íntima ligação afetiva. São sensações ocasionadas pelo aumento de secreção do hormônio oxitocina. A fase de euforia do amor romântico é muito agradável, diz Amara, mas pode comprometer o bom senso da pessoa, tornando-a incapaz de ver os defeitos do outro. O artigo conclui dizendo que especialistas recomendam aos namorados que não se casem antes de “se conhecerem bem a fim de poder manter um bom relacionamento”.

As moscas-das-frutas chegaram lá primeiro



Criar um motor que misture as quantidades certas de combustível e de oxigênio para impulsionar um automóvel a várias velocidades sem produzir emissões poluentes seria uma verdadeira façanha. Engenheiros projetistas de automóveis executam isso por usar “um sistema de válvulas que, em questão de segundos, varia o fluxo de combustível e de ar conforme a maior ou menor necessidade de potência”, escreveu o jornal The New York Times. Por outro lado, estudiosos da mosca-das-frutas na Universidade de Würzburg, Alemanha, descobriram recentemente que ela usa um método semelhante para absorver a quantia certa de oxigênio e liberar dióxido de carbono, sem perder muito vapor d’água. A mosca-das-frutas usa os espiráculos, minúsculas aberturas torácicas e abdominais, para controlar “a entrada e saída de gases durante a respiração com mínima perda de água”, diz o artigo. Acrescenta que os espiráculos, “além da capacidade de abrir e fechar totalmente, ainda dispõem de vários graus de abertura, em questão de segundos”.

Viagem espacial com insônia



Em 1997, após cinco meses a bordo da estação espacial russa, Mir, o astronauta Jerry Linenger se deu conta de que estava com o sono completamente descontrolado. Atribuiu isso à mudança de dia para noite a cada 90 minutos — tempo que levava para a Mir orbitar a Terra. A razão é que, para poupar energia, aproveitavam a luz do sol que entrava pelas janelas como principal fonte de iluminação. “Dia, noite, dia, noite, 15 vezes ao dia depois de algum tempo acaba mexendo com o sistema biológico da pessoa”, disse Linenger. E quanto às conseqüências desse sono conturbado, ele mencionou o efeito que teve em dois colegas: “Eles cochilavam e passavam por mim flutuando.”  Segundo a revista New Scientist, encontrar meios para manter o relógio biológico sob controle “será vital para o êxito de futuras missões espaciais de longa duração”. Caso contrário, “será um grande problema evitar que os astronautas cochilem durante longas viagens espaciais”.

segunda-feira, 2 de agosto de 2010

Mulher-robô “grávida”



Equipes que ajudam mulheres grávidas têm sido tradicionalmente treinadas com pacientes de verdade. Mas agora, diz um relatório da Associated Press, um “robô que simula gravidez”, chamado Noelle, está “ganhando popularidade”. A mulher-robô “grávida”, com pulso e dilatação do útero que parecem reais, pode ser programada para simular diversas complicações e dar à luz em relativamente pouco tempo ou ter um parto demorado. O “bebê” a que Noelle dá à luz pode apresentar uma cor rosada que indica que está saudável ou azul que significa que está muito doente e lhe falta oxigênio. Por que usar um manequim para treinamento? “É melhor errar num robô de 20 mil dólares do que numa paciente de verdade”, explica o relatório.

Jovens “consumistas”



Segundo a Universidade La Sapienza, em Roma, Itália, crianças de apenas 3 anos sabem distinguir as marcas de produtos no mercado, e com 8 anos elas se tornam “consumidores”. Os comerciais na TV têm um importante papel na vida delas, transformando-as em pequenos “ditadores” que exigem que seus pais comprem determinados produtos, diz o jornal La Repubblica. “O perigo disso”, diz o jornal, é que as crianças “acabam vivendo e acreditando num mundo irreal, onde tudo que é oferecido (e comprado) é essencial”.

Pouco interesse nas doenças tropicais



A maioria das doenças tropicais é negligenciada pela pesquisa médica. Por quê? “Um fato lamentável é que . . . a indústria farmacêutica não se tem esforçado em pesquisar [novos tratamentos]”, diz Michael Ferguson, um biólogo molecular da Universidade de Dundee, Escócia. Não há incentivo financeiro para as empresas farmacêuticas fazerem isso, pois elas não vêem possibilidade de recuperar seu investimento. Essas empresas preferem produzir remédios que ofereçam uma elevada margem de lucro, que tratem de doenças como o mal de Alzheimer, obesidade e impotência. Nesse meio tempo, diz a revista New Scientist, cerca de “um milhão de pessoas no mundo todo morre a cada ano de malária, visto que ainda não há um tratamento eficaz disponível”.

Violência “só para passar o tempo”



“Surras e humilhações praticadas por menores e gravadas em vídeo pelos seus celulares estão aumentando”, diz o jornal espanhol El País. Algumas vítimas nunca se recuperam depois das graves surras que recebem. Por que os jovens cometem tais crimes? “Não fazem isso para roubar ou por causa de racismo nem porque pertencem a uma gangue. Eles fazem isso — e esta é a novidade alarmante — só para passar o tempo”, explica a revista XL. “Algumas vezes estão bêbados, outras não”, diz Vicente Garrido, um psicólogo especializado em criminologia. “No entanto, uma coisa que eles têm em comum é não sentir remorso.”

▪ “Deixar a TV ligada o dia inteiro, não ter refeições em família e até mesmo usar modelos de [carrinhos de bebê] em que a criança fica virada para a frente” estão limitando a comunicação entre pais e filhos. Um resultado disso é que as crianças que estão entrando na escola “recorrem a birras” quando não conseguem expressar-se. — THE INDEPENDENT, GRÃ-BRETANHA.

▪ Na Espanha, 23% das crianças nascem fora do casamento. Na França, o índice é de 43%; na Dinamarca, 45% e na Suécia, 55%. — INSTITUTO DE POLÍTICA FAMILIAR, ESPANHA.

▪ Um terço dos britânicos dorme menos de cinco horas por noite, o que os torna propensos a ter “pouca concentração, lapsos de memória [e] mudanças de humor”. A falta de sono também pode aumentar o “risco de obesidade, diabetes, depressão, divórcio e causar graves acidentes de carro”. — THE INDEPENDENT, GRÃ-BRETANHA.