quinta-feira, 5 de agosto de 2010
Paixão — um vício
Para muitas pessoas apaixonar-se produz uma sensação de euforia, escreveu o jornal El Universal, da Cidade do México. A paixão desencadeia no cérebro maior concentração de neurotransmissores, um deles sendo a dopamina. O terapeuta social Giuseppe Amara observa que algumas pessoas evitam compromissos sérios, relacionamentos permanentes, a fim de poder viver nesse clima de paixão, tendo um caso após outro. A euforia pode durar tanto dois meses como dois anos. Depois, aos poucos a paixão vai cedendo e muitas vezes dá lugar a um estado de bem-estar, de contentamento e a um sentimento de íntima ligação afetiva. São sensações ocasionadas pelo aumento de secreção do hormônio oxitocina. A fase de euforia do amor romântico é muito agradável, diz Amara, mas pode comprometer o bom senso da pessoa, tornando-a incapaz de ver os defeitos do outro. O artigo conclui dizendo que especialistas recomendam aos namorados que não se casem antes de “se conhecerem bem a fim de poder manter um bom relacionamento”.
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