quinta-feira, 5 de agosto de 2010
Viagem espacial com insônia
Em 1997, após cinco meses a bordo da estação espacial russa, Mir, o astronauta Jerry Linenger se deu conta de que estava com o sono completamente descontrolado. Atribuiu isso à mudança de dia para noite a cada 90 minutos — tempo que levava para a Mir orbitar a Terra. A razão é que, para poupar energia, aproveitavam a luz do sol que entrava pelas janelas como principal fonte de iluminação. “Dia, noite, dia, noite, 15 vezes ao dia depois de algum tempo acaba mexendo com o sistema biológico da pessoa”, disse Linenger. E quanto às conseqüências desse sono conturbado, ele mencionou o efeito que teve em dois colegas: “Eles cochilavam e passavam por mim flutuando.” Segundo a revista New Scientist, encontrar meios para manter o relógio biológico sob controle “será vital para o êxito de futuras missões espaciais de longa duração”. Caso contrário, “será um grande problema evitar que os astronautas cochilem durante longas viagens espaciais”.
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